quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CONHEÇA E PRATIQUE O CULTO DO EVANGELHO NO LAR:

"Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei".

Jesus (Mateus, 18:20)

O que é o Culto do Evangelho no Lar?
Culto do Evangelho no Lar:
momento saudável em família
Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam.

Permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus e a prática destes, nos ambientes em que vivemos. Ampliando-se o conhecimento sobre o Evangelho, pode-se oferecê-lo com mais segurança a outras criaturas, colaborando-se para a implantação do Reino de Deus na Terra.

As pessoas, unidas por laços consangüíneos, compreenderão a necessidade da vivência harmoniosa e, dentro de suas possibilidades, buscarão, pouco a pouco, superar possíveis barreiras, desentendimentos e desajustes, que possam existir entre pais e filhos, cônjuges e irmãos.

Através do estudo da reencarnação, compreenderão que, aqueles com quem dividem o teto, são espíritos irmãos, cujas tarefas individuais, muitas vezes, dependerão da convivência sadia no ambiente em que vieram a renascer.

Aqueles que, desde cedo, têm suas vidas orientadas pela conduta Cristã, evitam, com mais facilidade, que os embriões dos defeitos que estão latentes em seus espíritos apareçam, sanando, desta forma, o mal antes que ele cresça.

Se, porventura, tendências negativas aflorarem, apesar da orientação desde a infância, encontrarão seguros elementos morais para superá-las, porque os ensinamentos de Jesus tornam-se fortes alicerces para a sua superação.

Com o estudo do Evangelho de Jesus aprende-se a compreender e a conviver na família humana.

Assim, conscientes de que são espíritos devedores perante as Leis Universais, procuram conduzir-se dentro de atitudes exemplares, amando e perdoando, suportando e compreendendo os revezes da vida.

Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos.

A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas.

As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos Mentores.
Procedimentos:

Escolhe-se um dia da semana e hora em que seja possível a presença de todos os familiares ou da maior parte deles, observando-se com rigor a sua constância e pontualidade, para facilitar a assistência espiritual.

A direção do Culto do Evangelho no Lar caberá a um .dos cônjuges ou a pessoa que disponha de maiores conhecimentos doutrinários. Cabe lembrar, no entanto, que por se tratar de um estudo em grupo não é necessária a presença de pessoas com cultura doutrinária. Na pureza dos ideais e na sinceridade das intenções, todos aprenderão juntos, auxiliando-se mutuamente.
É importante que os temas sejam discutidos com a participação de todos, na medida do possível, sem imposições, para evitar-se constrangimentos.

Deve-se buscar um ambiente amistoso, de respeito, pois, viver e falar com Jesus é uma felicidade que não se deve desprezar.
Antes do início da reunião, prepara-se o local, colocando-se em cima da mesa água pura, em uma garrafa, para ser beneficiada pelos Benfeitores Espirituais, em nome de Jesus.
1. Leitura de uma mensagem:

A leitura inicial de uma mensagem poderá, após, ser comentada ou não. Ela tem por objetivo propiciar um equilíbrio emocional, procurando harmonizá-lo com os ideais nobres da vida, a fim de facilitar melhor aproveitamento das lições.

Poderemos lembrar obras com "Pão Nosso", "Fonte Viva", "Vinha de Luz", "Caminho, Verdade e Vida", "Palavras de Vida Eterna", "Ementário Espírita", "Glossário Espírita Cristão".
2. Prece Inicial:

"Dando curso ao salutar programa iniciado por Jesus, o de reunir-se com os discípulos para os elevados cometimentos da comunhão com Deus, mediante o exercício da conversação edificante e da prece renovadora, os espiritistas devem reunir-se com regularidade e freqüência para reviver, na prece e na ação nobilitante, o culto da fraternidade, em que se sustentem quando as forças físicas e morais estejam em deperecimento, para louvar e render graças ao Senhor por todas as suas concessões, para suplicar mercês e socorros para si mesmos quanto para o próximo, esteja este no círculo da afetividade doméstica e da consanguinidade, se encontre nas provações redentoras ou se alongue pelas trilhas da imensa família universal."

Após a leitura da mensagem, inicia-se o Culto do Evangelho no Lar, com uma prece. A oração deve ser proferida por um dos participantes, em tom de voz audível a todos os presentes e de forma simples e espontânea, não devendo ser, portanto, decorada. Os demais, acompanham-no, seguindo a rogativa, frase por frase, repetindo,-mentalmente, em silêncio, cada expressão, a fim de imprimir o máximo ritmo e harmonia ao verbo, ao som e a idéia, numa só vibração.

Na prece pode pedir-se o amparo de Deus para o lar onde o Evangelho está sendo estudado, para os presentes, seus parentes e amigos; para os enfermos, do corpo e da alma; para a paz na Terra; para os trabalhadores do Bem e etc.

A prece, além de ligar o ser humano à espiritualidade, traduz respeito pelo momento de estudo a realizar-se.
3. Estudo do Evangelho de Jesus:

O estudo do Evangelho do Cristo, à luz da Doutrina Espírita - "O Evangelho segundo o Espiritismo", de Allan Kardec - poderá ser estudado de duas formas:
a) estudo em seqüência - o estudo metódico, em pequenas partes, permite o conhecimento gradual e ordenado dos ensinamentos que o livro encerra. Após o seu término, volta-se, novamente, ao capítulo inicial;
b) estudo ao acaso - consiste na abertura, ao acaso, de "O Evangelho segundo o Espiritismo", o que ensejará, também, lições oportunas, em qualquer ocasião.
Os comentários devem envolver o trecho lido, buscando-se alcançar a essência dos ensinamentos de Jesus, realçando-se a necessidade da sua aplicação na vida diária.

Pode reservar-se, posteriormente, um momento de palavra livre, onde os participantes da reunião exponham situações da vida prática, para o melhor entendimento e fixação das lições.

4. Prece de agradecimento:

Um dos presentes fará uma prece, agradecendo as bênçãos recebidas no Culto do Evangelho no Lar, pela paz, pelas lições recebidas etc.

Observações:
A duração do Culto do Evangelho no Lar deve ser de até 1 (uma) hora, mais ou menos.
No Culto do Evangelho no Lar deve ser evitada manifestações mediúnicas. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o aprendizado Cristão, a fim de que seus participantes melhor se conduzam na jornada terrena. Os casos de mediunidade indisciplinada devem ser encaminhados a uma sociedade espírita idônea.
Deve-se evitar comparações ou comentários que desmereçam pessoas ou religiões. No Evangelho busca-se a aquisição de valores maiores, tais como a benevolência e a caridade, a compreensão e a humildade, não cabendo, dessa forma, qualquer conversação menos edificante.
A realização do Culto do Evangelho no Lar não deve ser suspensa em virtude de visitas inesperadas. Deverá ser esclarecido o assunto com delicadeza e franqueza, convidando-se o visitante a participar do Culto, caso lhe aprouver.
O Culto do Evangelho no Lar não deve ser prejudicado, também, em virtude de solicitações sem urgência, recados inoportunos, passeios, festividades de qualquer ordem. Soluções razoáveis, de imediato, ou iniciativas, apôs a reunião, deve ser o caminho para superar os pretensos impedimentos.
Somente no caso de situações incontornáveis, em que todos não possam estar presentes, é que se justifica a não realização do Culto do Evangelho no Lar.
Evite-se ligar rádio ou televisão no dia do Culto, próximo e depois da hora de sua realização, bem como a leitura de jornais ou obras sem caráter edificante, para que se mantenha um ambiente vibratório de paz e tranqüilidade dentro do Lar, bem como saídas à rua, senão para inevitáveis e inadiáveis compromissos.
As crianças devem, também, participar do Culto do Evangelho no Lar. Nesses casos, os adultos descerão os comentários ao nível de entendimento delas.
Recomenda-se a leitura, como subsídio, dos capítulos 35 e 36 da obra "Os Mensageiros", do Espírito André Luiz, e "Evangelho em Casa", do Espírito Meimei, psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier e editadas pela Federação Espírita Brasileira.


Fonte: Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - www.cvdee.org.br

domingo, 19 de setembro de 2010

O Espiritismo em sua Expressão Mais Simples...Alan Kardec


2 - Resumo do ensinamento dos Espíritos

1. Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Deus é eterno, único, imaterial, imutável, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. Deve ser infinito em todas as suas perfeições, pois se supuséssemos um único de seus atributos imperfeito, ele não seria mais Deus.
2. Deus criou a matéria que constitui os mundos; também criou seres inteligentes que chamamos de Espíritos, encarregados de administrar os mundos materiais segundo as leis imutáveis da criação, e que são perfectíveis por sua natureza. Aperfeiçoando-se, eles se aproximam da Divindade.
3. O espírito propriamente dito é o princípio inteligente; sua natureza íntima nos é desconhecida; para nós ele é imaterial, porque não tem nenhuma analogia com o que chamamos matéria.
4. Os Espíritos são seres individuais; têm um envoltório etéreo, imponderável, chamado perispírito, espécie de corpo fluídico, semelhante à forma humana. Povoam os espaços, que percorrem com a rapidez do raio, e constituem o mundo invisível.
5. A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos; só sabemos que são criados simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo, pois Deus, em sua justiça, não podia isentar uns do trabalho que teria imposto aos outros para chegar à perfeição. No princípio, ficam em uma espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.
6. Desenvolvendo-se o livre arbítrio nos Espíritos ao mesmo tempo que as idéias, Deus lhes diz: "Vocês podem aspirar à felicidade suprema, assim que tiverem adquirido os conhecimentos que lhes faltam e cumprido a tarefa que lhes imponho. Então trabalhem para seu engrandecimento; este é o objetivo; irão atingi-lo seguindo as leis que gravei em sua consciência." Em conseqüência de seu livre arbítrio, uns tomam o caminho mais curto, que é o do bem, outros o mais longo, que é o do mal.
7. Deus não criou o mal; estabeleceu leis, e essas leis são sempre boas, porque ele é soberanamente bom; aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas os Espíritos, tendo seu livre arbítrio, nem sempre as observaram, e o mal veio de sua desobediência. Pode-se então dizer que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei.
8. Para cooperar, como agentes do poder divino, com a obra dos mundos materiais, os Espíritos revestem-se temporariamente de um corpo material. Pelo trabalho de que sua existência corpórea necessita, eles aperfeiçoam sua inteligência e adquirem, observando a lei de Deus, os méritos que devem conduzi-los à felicidade eterna.
9. A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como uma punição; ela é necessária ao seu desenvolvimento e para a realização das obras de Deus, e todos devem resignar-se a ela, tomem o caminho do bem ou do mal; só que os que seguem o caminho do bem, avançando mais rapidamente, demoram menos a chegar ao fim e lá chegam em condições menos penosas.
10. Os Espíritos encarnados constituem a humanidade, que não está circunscrita à Terra, mas que povoa todos os mundos disseminados pelo espaço.
11. A alma do homem é um Espírito encarnado. Para auxiliá-lo no cumprimento de sua tarefa; Deus lhe deu, como auxiliares, os animais; que lhe são submissos e cuja inteligência e caráter são proporcionais às suas necessidades.
12. O aperfeiçoamento do Espírito é o fruto de seu próprio trabalho; não podendo, em uma única existência corpórea, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que devem conduzi-lo ao objetivo, ele aí chega por uma sucessão de existências, dando em cada uma delas alguns passos adiante no caminho do progresso.
13. Em cada existência corpórea o Espírito deve cumprir uma missão proporcional a seu desenvolvimento; quanto mais ela for rude e laboriosa, maior seu mérito em cumpri-la. Cada existência é, assim, uma prova que o aproxima do alvo. O número de suas existências é indeterminado. Depende da vontade do Espírito de abreviá-las, trabalhando ativamente em seu aperfeiçoamento moral; assim como depende da vontade do operário que tem de realizar um trabalho abreviar o número de dias para sua execução.
14. Quando uma existência foi mal empregada, não aproveitou o Espírito, que deve recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e de sua má vontade; assim é que, na vida, podemos ser obrigados a fazer no dia seguinte o que não fizemos no anterior, ou a refazer o que fizemos mal.
15. A vida espiritual é a vida normal do Espírito: ela é eterna; a vida corpórea é transitória e passageira: é apenas um instante na eternidade.
16. No intervalo de suas existências corpóreas, o Espírito é errante. Não por duração determinada; nesse estado o espírito é feliz ou infeliz de acordo com o bom ou mau emprego de sua última existência; ele estuda as causas que apressaram ou retardaram seu desenvolvimento; toma resoluções que tentará pôr em prática na próxima encarnação e escolhe, ele mesmo, as provas que considera mais adequadas ao seu progresso; mas algumas vezes ele se engana, ou sucumbe não mantendo como homem as resoluções que tomou como Espírito.
17. O Espírito culpado é punido pelos sofrimentos morais no mundo dos Espíritos, e pelas penas físicas na vida corpórea. Suas aflições são conseqüências de suas faltas, quer dizer, de sua infração à lei de Deus; de modo que constituem simultaneamente uma expiação do passado e uma prova para o futuro é assim que o orgulhoso pode ter uma existência de humilhação, o tirano uma vida de servidão; o rico mau uma encarnação de miséria.
18. Há mundos apropriados aos diferentes graus de avanço dos Espíritos, onde a existência corpórea acha-se em condições muito diferentes. Quanto menos o Espírito é adiantado, mais os corpos de que se reveste são pesados e materiais; à medida em que se purifica, passa para mundos superiores moral e fisicamente. A Terra não é o primeiro nem o último, mas um dos mundos mais atrasados.
19. Os Espíritos culpados são encarnados em mundos menos adiantados, onde expiam suas faltas pelas tribulações da vida material. Esses mundos são para eles verdadeiros purgatórios, dos quais depende deles sair, trabalhando em seu progresso moral. A Terra é um desses mundos.
20. Deus, sendo soberanamente justo e bom, não condena suas criaturas a castigos perpétuos pelas faltas temporárias; oferece-lhes em qualquer ocasião meios de progredir e reparar o mal que elas praticaram. Deus perdoa, mas exige o arrependimento, a reparação e o retorno ao bem, de modo que a duração do castigo é proporcional à persistência do Espírito no mal; conseqüentemente, o castigo seria eterno para aquele que permanecesse eternamente no mau caminho, mas, assim que um sinal de arrependimento entra no coração do culpado, Deus estende sobre ele sua misericórdia. A eternidade das penas deve assim ser entendida no sentido relativo, e não no sentido absoluto.
21. Os Espíritos, encarnando-se, trazem com eles o que adquiriram em suas existências precedentes; é a razão por que os homens mostram instintivamente aptidões especiais; inclinações boas ou más que lhes parecem inatas. As más inclinações naturais são os vestígios das imperfeições do Espírito, dos quais ele não se despojou inteiramente; são também os indícios das faltas que ele cometeu, e o verdadeiro pecado original. A cada existência ele deve lavar-se de algumas impurezas.
22. O esquecimento das existências anteriores é uma graça de Deus que, em sua bondade, quis poupar ao homem lembranças freqüentemente penosas. Em cada nova existência, o homem é o que ele fez de si mesmo; é para ele um novo ponto de partida - ele conhece seus defeitos atuais, sabe que esses defeitos são a conseqüência dos que tinha, tira conclusões do mal que pôde ter cometido, e isso lhe basta para trabalhar, corrigindo-se. Se tinha outrora defeitos que não tem mais, não tem mais que preocupar-se com eles; bastam-lhe as imperfeições presentes.
23. Se a alma ainda não existiu, é que foi criada ao mesmo tempo que o corpo; nessa suposição, ela não pode ter nenhuma relação com as que a precederam. Pergunta-se, então, como Deus, que é soberanamente justo e bom, pode tê-la feito responsável pelo erro do pai do gênero humano, maculando-a com um pecado original que ela não cometeu. Dizendo, ao contrário, que ela traz ao renascer o germe das imperfeições de suas existências anteriores, que ela sofre na existência atual as conseqüências de suas faltas passadas, dá-se do pecado original uma explicação lógica que todos podem compreender e admitir, porque a alma só é responsável por suas próprias obras.
24. A diversidade das aptidões inatas, morais e intelectuais, é a prova de que a alma já viveu; se tivesse sido criada ao mesmo tempo que o corpo atual, não estaria de acordo com a bondade de Deus ter feito umas mais avançadas que as outras. Por que selvagens e homens civilizados, bons e maus; tolos e brilhantes? Dizendo-se que uns viveram mais que os outros e mais adquiriram, tudo se explica.
25. Se a existência atual fosse única e devesse decidir sozinha sobre o futuro da alma para a eternidade, qual seria o destino das crianças que morrem em tenra idade? Não tendo feito nem bem nem mal, elas não merecem nem recompensas nem punições. Segundo a palavra do Cristo, sendo cada um recompensado segundo suas obras, elas não têm direito à felicidade perfeita dos anjos, nem merecem ser dela privadas. Diga-se que poderão, em uma outra existência, realizar o que não puderam naquela que foi abreviada, e não há mais exceções.
26. Pelo mesmo motivo, qual seria a sorte dos cretinos, idiotas? Não tendo nenhuma consciência do bem e do mal, não têm nenhuma responsabilidade por seus atos. Deus seria justo e bom tendo criado almas estúpidas para destiná-las a uma existência miserável e sem compensações? Admita-se, pelo contrário, que a alma do idiota e do cretino é um Espírito em punição dentro de um corpo impróprio para exprimir seu pensamento, onde ele é como um homem fortemente aprisionado por laços, e não se terá mais nada que não seja conforme com a justiça de Deus.
27. Em suas encarnações sucessivas, o Espírito, sendo pouco a pouco despojado de suas impurezas e aperfeiçoado pelo trabalho, chega ao termo de suas existências corpóreas; pertence então à ordem dos Espíritos puros ou dos anjos, e goza simultaneamente da vida completa de Deus e de uma felicidade imperturbável pela eternidade.
28. Estando os homens em expiação na terra, Deus, como bom pai, não os entregou a si mesmos sem guias. Eles têm primeiro seus Espíritos protetores ou anjos guardiães, que velam por eles e se esforçam para conduzi-los ao bom caminho; têm ainda os Espíritos em missão na terra, Espíritos superiores encarnados de quando em quando entre eles para lhes iluminar o caminho através de seus trabalhos e fazer a humanidade avançar. Se bem que Deus tenha gravado sua lei na consciência, ele achou que devia formulá-la de maneira explícita; mandou primeiro Moisés, mas as leis de Moisés estavam ajustadas aos homens de seu tempo; ele só lhes falou da vida terrestre, de penas e de recompensas temporais. O Cristo veio depois completar a lei de Moisés através de um ensinamento mais elevado: a pluralidade das existências(9), a vida espiritual, mas as penas e as recompensas morais. Moisés os conduziu pelo medo, o Cristo pelo amor e pela caridade.
29. O Espiritismo, mais bem entendido hoje, acrescenta, para os incrédulos a evidência à teoria; prova o futuro com fatos patentes; diz em termos claros e sem equívoco o que o Cristo disse em parábolas; explica as verdades desconhecidas ou falsamente interpretadas; revela a existência do mundo invisível ou dos Espíritos, e inicia o homem nos mistérios da vida futura; vem combater o materialismo, que é uma revolta contra o poder de Deus; vem enfim estabelecer entre os homens o reino da caridade e da solidariedade anunciado pelo Cristo. Moisés lavrou, o Cristo semeou, o Espiritismo vem colher.
30. O Espiritismo não é uma luz nova, mas uma luz mais brilhante, porque surgiu de todos os pontos do globo através daqueles que viveram. Tornando evidente o que era obscuro, põe fim às interpretações errôneas, e deve unir os homens em uma mesma crença, porque não há senão um Deus, e suas leis são as mesmas para todos; ele marca enfim a era dos tempos preditos pelo Cristo e pelos profetas.
31. Os males que afligem os homens na terra têm como causa o orgulho, o egoísmo e todas as más paixões. Pelo contato de seus vícios, os homens tornam-se reciprocamente infelizes e punem-se uns aos outros. Que a caridade e a humildade substituam o egoísmo e o orgulho, então eles não quererão mais prejudicar-se; respeitarão os direitos de cada um e farão reinar entre eles a concórdia e a justiça.
32. Mas como destruir o egoísmo e o orgulho, que parecem inatos no coração do homem? - O egoísmo e o orgulho estão no coração do homem, porque os homens são espíritos que seguiram desde o princípio o caminho do mal, e que foram exilados na terra como punição desses mesmos vícios; é o seu pecado original, de que muitos não se despojaram. Através do Espiritismo, Deus vem fazer um último apelo para a prática da lei ensinada pelo Cristo: a lei de amor e de caridade.
33. Tendo a terra chegado ao tempo marcado para tornar-se uma morada de felicidade e de paz, Deus não quer que os maus Espíritos encarnados continuem a trazer para ela a perturbação, em prejuízo dos bons; é por isso que eles deverão deixá-la: Irão expiar seu empedernimento em mundos menos evoluídos; onde trabalharão de novo para seu aperfeiçoamento em uma série de existências mais infelizes e mais penosas ainda que na terra. Eles formarão nesses mundos uma nova raça mais esclarecida, cuja tarefa será levar o progresso aos seres atrasados que neles habitam, pelos conhecimentos que já adquiriram. Só sairão para um mundo melhor quando tiverem merecido, e assim por diante, até que tenham atingido a purificação completa: Se a terra era para eles um purgatório, esses mundos serão seu inferno, mas um inferno de onde a esperança nunca está banida(10).
34. Enquanto a geração proscrita vai desaparecer rapidamente; surge uma nova geração, cujas crenças serão fundadas no Espiritismo cristão. Nós assistimos à transição que se opera, prelúdio da renovação moral cuja chegada o Espiritismo marca.

Domingo....


Neoqjav


Provérbio Arabe

Sim E Não

Nosso Lar - O Filme (Trailer Oficial)

Caminhos, caminhos...

Um dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para
voltar
a seu pasto. Sendo um animal que não pensa, abriu um trilha tortuosa,
cheia de curvas, subindo e descendo colinas.
No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha
para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de
um
rebanho, que, vendo o espaço já aberto, fez seus companheiros
seguirem por ali.
Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e
saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixavam-se, desviavam-se
de obstáculos, reclamando e praguejando - com toda razão. Mas não
faziam nada para criar uma nova alternativa de caminho.
Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha,
onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo
obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser
vencida em trinta minutos, caso não seguissem pelo caminho aberto
por um bezerro.
Muitos anos se passaram, e a estradinha tornou-se a rua principal
de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade.
Todos reclamavam do trânsito, porque o trajeto era mesmo muito ruim.
Enquanto isso, a velha e sábia floresta ria, ao ver que os homens
têm a tendência de seguir como cegos o caminho que já está aberto,
sem nunca se perguntarem se aquela é a melhor escolha.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

As quatro bolas



Era uma vez, no país de Vindhya, para além das Sete Montanhas, um
homem
chamado Ganesha, de boa casta, que tinha quatro filhos. Quando os
filhos
já estavam crescidos, em plena adolescência, florindo fortes e sadios,
o espírito
do pai começou a desdobrar de inquietações e incertezas.
Notou que cada filho tinha um feitio e esse feitio diferia
radicalmente dos feitios de
seus irmãos. O mais velho era caladão, descoroçoado de tudo, sem ânimo
para
trabalhar, sempre tímido e combalido para as coisas mais belas e
banais da vida.
Mostrava-se o segundo cheio de manias, e quando se agarrava, teimoso,
opiniático,
a uma idéia, não a deixava; sempre incorrigível, surdo aos conselhos e
advertências,
O terceiro, inteligente, hábil e industrioso, esforçava-se por
prosperar na vida,
O quarto, finalmente, revelava-se arrebatado, violento, impulsivo e
desonesto;
queria, em tudo por tudo, ilaquear o amigo e esbulhar o companheiro.
Impressionado com aquela inexplicável diversidade de gênios observada
entre
os adolescentes, o cauteloso Ganesha foi procurar um sábio e vetusto
Agostya,
eremita de incontáveis virtudes, apontado entre os eleitos, e
consultou-o:
Tenho, senhor, quatro filhos. Foram por mim educados da mesma forma,
com
exemplos idênticos e orientados por iguais ensinamentos.Eu e minha
esposa
tratamos os nossos filhos com bondade, conduzindo-os, sem asperezas,
pelo caminho
do Bem e da Virtude. E agora que estão crescidos, prontos para a vida,
o que vejo?
Cada um deles tem um temperamento, um caráter, um gênio. Um é meigo e
bondoso;
manifesta-se o outro grosseiro e mau; um deseja progredir, prosperar,
auxiliar seus
amigos, ao passo que o outro é vadio, desinteressado de tudo,
molengo.
Como se explica isso, doutor brâmane, como se explica essa diferença
entre criaturas
que beberam a mesma água, comeram o mesmo arroz, viveram sob o mesmo
teto
e ouviram as mesmas preces e conselhos?

O sábio Agostya, o Compassivo, levou o deprimido pai a uma sala ampla,
de paredes
cor de barro. Havia nessa sala apenas uma mesa quadrada, tosca, de
ferro; e, sobre
a mesa, estavam colocadas quatro bolas escuras.

Pousou o sapiente eremita a mão no ombro de Ganesha e assim falou com
voz mesurada:

- Está vendo, meu amigo, aquelas quatro bolas? Repare bem. Observe-as
com atenção.
São rigorosamente iguais na forma, no tamanho, na densidade e na cor.
Tem alguma dúvida? Todas as quatro encerram o mesmo peso. As quatro
bolas
parecem perfeitamente iguais. Não acha?

- Sim, tudo é certo - concordou o velho Ganesha, depois de sopesar as
quatro bolas e
revirá-las nas mãos.
- Poderei jurar, pela sombra dos deuses, que estas quatro bolas são
iguais.

Pois bem - tornou o sábio - as aparências enganam. Enganam os mais
atilados e os
mais precavidos. Atire uma a uma, com a mesma torça, com o mesmo
impulso, as
quatro bolas de encontro àquela parede.

O pai atirou a primeira bola; e esta, com o choque, achatou-se,
esborrachou-se e
caiu disforme ao pé da parede.

Tomou, a seguir, a segunda bola e arremessou-a à parede, exatamente
como
fizera com a primeira.

A segunda bola, ao chocar-se com a parede, ficou pregada no lugar em
que havia
batido e dali não se desprendeu mais.

Coisa bem diversa ocorreu com a terceira bola. Esta ao ser lançada,
como as anteriores,
bateu na parede e saltou de novo, perfeita, como se fosse movida por
estranha mola
segura e firme.

A quarta e última bola, arrojada à parede, deu um estalido forte e
fragmentou-se
em vários pedaços que saltaram para todos os lados. Um desses
fragmentos
poderia ferir quem estivesse ao seu alcance. Tudo, no caso, parecia
incender mistério.

- Essas quatro bolas concluiu o judicioso discípulo de Rama são
precisamente como
os filhos do mesmo pai. Perecem iguais, deviam ser idênticos, mas cada
um deles
tem um caráter, um feitio. A primeira bola, que bateu na parede e caiu
como um molambo,
é o filho inútil, moleirão; representa a segunda bola, agarrada à
parede, o filho
teimoso, obstinado, cabeçudo, que não atende a nada e não quer
obedecer a ninguém;
a terceira bola é o filho prestativo e bom que salta radiante para
voltar às mãos do pai e
servir de novo; a quarta e última bola é a imagem do arrebatado, o
desmancha-prazeres,
violento, impulsivo. Pode o homem buscar tesouros e colher sabedoria
por todos
os cantos do mundo, mas só a verdade de Deus é que fica em seu
coração.

Lição do Bambu Chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê
nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de
um diminuto broto a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho
nu, mas...
Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e
horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final
do quinto ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25
metros.
Um escritor de nome Covey escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu
chinês.
Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para
nutrir
seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e
nutrindo,
o seu quinto ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças
que você jamais esperava..."

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de
nossos
projetos e de nossos sonhos...
Em nosso trabalho especialmente, que é um projeto fabuloso que
envolve
mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de
sensibilização,
devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos
facilmente
diante das dificuldades que surgirão.

Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida:
Persistência e a Paciência, pois você merece alcançar todos os seus
sonhos!!!

"É preciso muita fibra para chegar às alturas, ao mesmo tempo, muita
flexibilidade para se curvar ao chão."

NOSTALGIA E DEPRESSÃO


Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
As síndromes de infelicidade cultivada tornam-se estados patológicos
mais profundos de nostalgia, que induzem à depressão.
O ser humano tem necessidade de auto-expressão, e isso somente é
possível quando se sente livre.
Vitimado pela insegurança e pelo arrependimento, torna-se joguete da
nostalgia e da depressão, perdendo a liberdade de movimentos, de ação
e de aspiração, face ao estado sombrio em que se homizia.
A nostalgia reflete evocações inconscientes, que parecem haver sido
ricas de momentos felizes, que não mais se experimentam. Pode proceder
de existências transatas do Espírito, que ora as recapitula nos
recônditos
profundos do ser. lamentando, sem dar-se conta, não mais as fruir; ou
de ocorrências da atual.
Toda perda de bens e de dádivas de prazer, de júbilos, que já não
retornam, produzem estados nostálgicos. Não obstante, essa
apresentação inicial é saudável, porque expressa equilíbrio, oscilar
das emoções dentro de
parâmetros perfeitamente naturais. Quando porém, se incorpora ao dia-a-
dia, gerando tristeza e pessimismo, torna-se distúrbio que se agrava
na razão direta em que reincide no comportamento emocional.
A depressão é sempre uma forma patológica do estado nostálgico.
Esse deperecimento emocional, fez-se também corporal, já que se
entrelaçam os fenômenos físicos e psicológicos.
A depressão é acompanhada, quase sempre, da perda da fé em si mesmo,
nas demais pessoas e em Deus... Os postulados religiosos não conseguem
permanecer gerando equilíbrio, porque se esfacelam ante as reações
aflitivas do organismo físico. Não se acreditar capaz de reagir ao
estado crepuscular, caracteriza a gravidade do transtorno emocional.
Tenha-se em mente um instrumento qualquer. Quando harmonizado, com as
peças ajustadas, produz, sendo utilizado com precisão na função que
lhe diz respeito. Quando apresenta qualquer irregularidade mecânica,
perde a qualidade operacional. Se a deficiência é grave, apresentando-
se em alguma peça relevante, para nada mais serve.
Do mesmo modo, a depressão tem a sua repercussão orgânica ou vice-
versa. Um equipamento desorganizado não pode produzir como seria de
desejar. Assim, o corpo em desajuste leva a estados emocionais
irregulares, tanto quanto esses produzem sensações e enarmonias
perturbadoras na conduta psicológica.
No seu início, a depressão se apresenta como desinteresse pelas coisas
e pessoas que antes tinham sentido existencial, atividades que
estimulavam à luta, realizações que eram motivadoras para o sentido da
vida.
À medida que se agrava, a alienação faz que o paciente se encontre em
um lugar onde não está a sua realidade. Poderá deter-se em qualquer
situação sem que participe da ocorrência, olhar distante e a mente sem
ação, fixada na própria compaixão, na descrença da recuperação da
saúde. Normalmente, porém, a grande maioria de depressivos pode
conservar a rotina da vida, embora sob expressivo esforço, acreditando-
se incapaz de resistir à situação vexatória, desagradável, por muito
tempo.
Num estado saudável, o indivíduo sente-se bem, experimentando também
dor, tristeza, nostalgia, ansiedade, já que esse oscilar da
normalidade é característica dela mesma. Todavia, quando tais
ocorrências produzem
infelicidade, apresentando-se como verdadeiras desgraças, eis que a
depressão se está fixando, tomando corpo lentamente, em forma de
reação ao mundo e a todos os seus elementos.
A doença emocional, desse modo, apresenta-se em ambos os níveis da
personalidade humana: corpo e mente.
O som provém do instrumento. O que ao segundo afeta, reflete-se no
primeiro, na sua qualidade de exteriorização.
Idéias demoradamente recalcadas, que se negam a externar-se -
tristezas, incertezas, medos, ciúmes, ansiedades - contribuem para
estados nostálgicos e depressões, que somente podem ser resolvidos, à
medida que sejam liberados, deixando a área psicológica em que se
refugiam e libertando-a da carga emocional perturbadora.
Toda castração, toda repressão produz efeitos devastadores no
comportamento emocional, dando campo à instalação de desordens da
personalidade, dentre as quais se destaca a depressão.
É imprescindível, portanto, que o paciente entre em contato com o seu
conflito, que o libere, desse modo superando o estado depressivo.
Noutras vezes, a perda dos sentimentos, a fuga para uma aparência
indiferente diante das desgraças próprias ou alheias, um falso
estoicismo contribuem para que o fechar-se em si mesmo, se transforme
em um
permanente estado de depressão, por negar-se a amar, embora reclamando
da falta de amor dos outros.
Diante de alguém que realmente se interesse pelo seu problema, o
paciente pode experimentar uma explosão de lágrimas, todavia, se não
estiver interessado profundamente em desembaraçar-se da couraça
retentiva,
fechando-se outra vez para prosseguir na atitude estóica em que se
apraz, negando o mundo e as ocorrências desagradáveis, permanecerá
ilhado no transtorno depressivo.
Nem sempre a depressão se expressará de forma autodestrutiva, mas com
estado de coração pesado ou preso, disfarçando o esforço que se faz
para a rotina cotidiana, ante as correntes que prostram no leito e ali
retêm.
Para que se logre prosseguir, é comum ao paciente a adoção de uma
atitude de rigidez, de determinação e desinteresse pela sua vida
interna, afivelando uma máscara ao rosto, que se apresenta patibular,
e podem ser
percebidas no corpo essas decisões em forma de rigidez, falta de
movimentos harmônicos...
Ainda podemos relacionar como psicogênese de alguns estados
depressivos com impulsos suicidas, a conclusão a que o indivíduo
chega, considerando-se um fracasso na sua condição, masculina ou
feminina, determinando-se por não continuar a existência. A situação
se torna mais grave, quando se acerca de
uma idade especial, 35 ou 40 anos, um pouco mais, um pouco menos, e
lhe parece que não conseguiu o que anelava, não se havendo realizado
em tal ou qual área, embora noutras se encontre muito bem. Essa
reflexão autopunitiva dá gênese a estado depressivo com indução ao
suicídio.
Esse sentimento de fracasso, de impossibilidade de êxito pode, também,
originar-se em alguma agressão ou rejeição na infância, por parte do
pai ou da mãe, criando uma negação pelo corpo ou por si mesmo, e,
quando de causa sexual, perturbando completamente o amadurecimento e a
expressão da libido.
Nesse capítulo, anotamos a forte incidência de fenômenos obsessivos,
que podem desencadear o processo depressivo, abrindo espaço para o
suicídio, ou se fixando, a partir do transtorno psicótico,
direcionando o paciente para a etapa trágica da autodestruição.
Seja, porém, qual for a gênese desses distúrbios, é de relevante
importância para o enfermo considerar que não é doente, mas que se
encontra em fase de doença, trabalhando-se sem autocomiseração, nem
autopunição para reencontrar os objetivos da existência. Sem o esforço
pessoal, mui dificilmente será encontrada uma fórmula ideal para o
reequilíbrio, mesmo que sob a terapia de neurolépticos.
O encontro com a consciência, através de avaliação das possibilidades
que se desenham para o ser, no seu processo evolutivo, tem valor
primacial, porque liberta-o da fixação da idéia depressiva, da
autocompaixão,
facultando campo para a renovação mental e a ação construtora.
Sem dúvida, uma bem orientada disciplina de movimentos corporais,
revitalizando os anéis e proporcionando estímulos físicos, contribui
de forma valiosa para a libertação dos miasmas que intoxicam os
centros de
força.
Naturalmente, quando o processo se instala - nostalgia que conduz à
depressão - a terapia bioenergética (Reich, como também a espírita), a
logoterapia (Viktor Frankl), ou conforme se apresentem as síndromes, o
concurso do psicoterapeuta especializado, bem como de um grupo de
ajuda, se fazem indispensáveis.
A eleição do recurso terapêutico deve ser feita pelo paciente, se
dispuser da necessária lucidez para tanto, ou a dos familiares, com
melhor juízo, a fim de evitar danos compreensíveis, os quais,
ocorrendo, geram
mais complexidades e dificuldades de recuperação.
Seja, no entanto, qual for a problemática nessa área, a criação de uma
psicosfera saudável em torno do paciente, a mudança de fatores
psicossociais no lar e mesmo no ambiente de trabalho constituem
valiosos
recursos para a reconquista da saúde mental e emocional.
O homem é a medida dos seus esforços e lutas interiores para o
autocrescimento, para a aquisição das paisagens emocionais.
( trecho extraído do livro " AMOR IMBATÍVEL AMOR")

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Collor é Dilma!!!

Vídeo proibido pelo TSE de ser incluído no programa de Serra.

Collor é Dilma. from Jose Serra on Vimeo.

O BRASIL PERTENCE AO G 171

Retirado do blog do Dr Marcos Sobreira:

O tema que é motivo desta matéria não é novo, pois vem acontecento no governo Lula e tem sido abordado sob ãngulos diferentes, por algumas pessoas.



O Brasil não merece ser tratado como o quintal da casa dos que no momento estão a governá-lo. Tampouco é terra nullius.

O Brasil é nosso. É a terra onde nascemos. É o pais que respeitamos e amamos.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque

Leiam-na, abaixo, como se encontra na página indicada ao final

VEJA O EMPRÉSTIMO QUE O LULA DEU À VENEZUELA PARA O METRÔ: 1 bilhão de reais

ISSO SALVARIA TODAS AS SANTAS CASAS DO BRASIL.

mas NEGOU PARA O METRÔ DE SÃO PAULO, ASSIM COMO A DILMA DECLAROU QUE NÃO HAVERÁ RECURSOS PARA O METRÔ DE CURITIBA (CONTINUEMOS NOS ÔNIBUS LOTADOS!!!)

É PRA REVOLTAR ... OU NÃO?

Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva , e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram na terça-feira (31) em Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano - no valor deUS$ 315 milhões. Lula acompanhou o gesto de um comentário dirigido elipticamente às metrópoles desenvolvidas:

"Eu penso que isso pode servir de exemplo para que outros países da mesma magnitude do Brasil tenham o mesmo gesto com outros países pobres do mundo, que muitas vezes têm uma dívida que todo mundo sabe que é praticamente impagável, mas que funciona como uma espécie de espada na cabeça dos devedores", afirmou.

Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria

O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado ontem (29/12) pelo ministro interino da Fazenda, Murilo Portugal, e pela ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala.

Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil.

O anúncio foi feito durante uma breve visita do presidente brasileiro à Bolívia, para onde viajou depois do final da Cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú, na Argentina.

Além de demonstrar seu apoio político a Mesa e perdoar dívidas do país, Lula anunciou a abertura de uma linha de crédito do BNDES para que a Bolívia possa construir uma rodovia ligando Puerto Suarez (cidade boliviana na fronteira com o Brasil, perto de Corumbá/MS) a Santa Cruz de La Sierra.

Brasíl perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde

O Brasil vai perdoar ao Estado de Cabo Verde a dívida de 4 milhões de dólares que este acumula junto das instituições daquele país.

BRASIL PERDOA DÍVIDA DA NICARÁGUA

Havana, 17 de maio (RHC).- O presidente nicaragüense, Enrique Bolaños, agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaragüense com esse país, estimada em 141 milhões de dólares.

BRASIL VAI PERDOAR DÍVIDA DE CUBA

HAVANA - Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros.

O pagamento da dívida será suavizada com a redução de 20% dos alores de alguns produtos comprados pelo Brasil. Cuba ainda tem uma dívida com o setor privado brasileiro no valor de R$ 10 milhões. Lula chega em Cuba com presente econômico Pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 mi do país com o BB Será facilitado; usina terá R$ 20 mi do BNDES Havana (AF)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 57, desembarcou em Cuba com presentes econômicos para o ditador Fidel Castro, 77. Será facilitado o pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 milhões do país com o Banco do Brasil e serão investidos R$ 20 milhões do BNDES na construção de uma usina de álcool combustível.

OAB critica perdão de Lula à dívida do Gabão

O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Aristoteles Atheniense, criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em US$ 36 milhões. O perdão foi anunciado durante viagem presidencial ao país africano, na semana passada.

ENQUANTO ISSO NO BRASIL.....

Aumento dos aposentados é vetado...

Não há verbas para a Escola Pública...

Não há verbas para a Saúde Pública

Não há verbas para a Segurança Pública

Doentes agonizam por falta de atendimento em hospitais...

Quanta hipocrisia. De um lado usa-se dinheiro do contribuinte para desafogar dividas de outros paises como Cuba, Gabao, Bolivia, Nicaragua, Cabo Verde,Mocambique.

O BNDES do governo emprestou milhões de dólares para a VENEZUELA do palhaço HUGO CHAVEZ para a construção do METRÔ, gerando empregos para milhares de venezuelanos. Para o emprego de brasileiros, nada.

O BNDES emprestou milhões de dólares a BOLÍVIA para que fosse construída uma estrada com 100% em território boliviano, que liga "lugar nenhum" a "porra nenhuma" só para dar emprego a milhares de bolivianos.

O BNDES emprestou 450 milhões de dólares para o ditador FIDEL CASTRO para diversas obras em CUBA, para dar empregos aos cubanos. O governo anistiou a dívida do assassino FIDEL CASTRO, de Cuba, de 150 milhões de dólares.

O governo anistiou a dívida de diversos PAISES AFRICANOS,todos governados por DITADORES, 700 milhões de dólares.

O governo pagou mais de 55 milhões de dólares por um avião nababesco, ao nível dos marajás das arábias.

O governo gasta, anualmente, mais de 10 milhões de reais com cartões de créditos corporativos distribuidos aos ministros O governo está fazendo uma LOTERIA para que os clubes de futebol possam pagar as suas dívidas com o INSS.

E, PARA FINALIZAR, LEVA UMA "TROLHA" DE EVO MORALES, "ÍNDIO COCALEIRO", PRESIDENTE DA BOLÍVIA

ATÉ QUANDO O POVO BRASILEIRO

ALÔ CONGRESSO NACIONAL,

ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO,

O Brasil não pertence ao "G 7".

O Brasil pertence, na realidade, ao "G 171

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Recadinho de Emmanuel

BILHETE AMIGO

Emmanuel
Meu Irmão.
Ninguém espera te transformes num milionário ou num santo para que o bem te ilumine o coração e dirija os passos.
Sublime é a caridade que se transforma em reconforto.
Divina é a caridade que se converte em amor irradiante.
De sementes minúsculas, procedem as árvores gigantescas que sustentam a vida.
Evita falar de ti mesmo.
Cumpre o dever que te cabe, sem intromissão nas tarefas alheias.
Não provoques o elogio no desmpenho de tuas obrigações.
Não te prendas a ninharias, quando o benefício geral te reclame a colaboração.
Perdoa sem alarde as ofensas.
Não te encarceres na indisciplina.
Aprende a ouvir com serenidade as palavras ingratas ou contundentes, para que a irritação não perturbe os outros, através de tuas energias descontroladas.
Esquece todo mal.
Procura, cada dia, uma nova oportunidade de ser útil.
Abstem-se das conversações maliciosas ou indignas.
Não partilhes o triste banquete da leviandade ou da calúnia.
Compadece-te dos ausentes e ajuda-os com o verbo cristão.
Escuta com calma quem te procura, trazendo inquietação ou veneno.
Nunca olvides que, se, muitas vezes, nos arrependemos de haveer falado, ninguém padece remorso por haver preferido o silêncio.
Ora por quem te persegue ou não compreende.
Emite bons pensamentos para todos os que te cercam.
Não te furtes aos serviços humildes, quais sejam os do copo d’água, da palavra estimulante, do sorriso amigo, da limpeza gratuita, da gentileza anônima, da bondade prestimosa e desconhecida.
Da caridade divina, que exterioriza a claridade santificante do exemplo, pode participar todo irmão de ideal evangélico, ainda mesmo aquele que se declara absolutamente sem tempo e sem dinheiro para o exercício do bem.
Usa, cada hora, o gesto espontâneo da fraternidade imperceptível e os teus singelos depósitos, aparentemente insignificantes, capitalização, em teu benefício, um tesouro de glórias no Céu.
(Da obra "Nosso Livro", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)