segunda-feira, 14 de março de 2011

A história árabe

Um árabe e seu amigo andavam pelo deserto...

Quando de repente, muito cansados e com sede, avistaram um pequeno copo de água... Lá longe... E correram os dois em disparada, como se tivessem apostando corrida, se atropelando... tropeçando um no outro....


Quando chegaram perto do copo, vendo que havia apenas um, o amigo do árabe lhe deu um tapa na cara, e o árabe caiu na areia, e então seu amigo pode tomar a água toda....


O árabe então escreveu na areia... Hoje meu amigo me deu um tapa na cara... E seguiram viagem...


Logo depois... encontraram um oásis, lindo...com árvores e um riacho com cachoeira.... Então os dois correram até lá e chegando lá o árabe deu um pulo no rio, mas era muito fundo, e começou a se afogar...


Seu amigo, que lá atrás lhe havia dado um tapa na cara, pulou no rio e o salvou!


Então o árabe, muito grato, escreveu na pedra... Hoje meu amigo salvou minha vida!


O seu amigo lhe pergunta... Porque você escreveu na areia que te bati, e agora escreveu na pedra que te salvei?

Tudo que se escreve na areia, o vento leva num sopro... e apaga....Se esquece.... Tudo o que é escrito na pedra... Dura muito tempo, fica guardado, não se esquece jamais!

Autor: Desconhecido

Por que estamos na Terra?

Você já se perguntou, algum dia, por que é que você nasceu? Por que veio ao mundo?
Cada um de nós traz uma missão para cumprir. Existem aqueles que logo a descobrem e se esmeram no cumprimento dela.
São os gênios, que cedo despertam e atraem para si os olhos do mundo: pintores, músicos, literatos, homens de ciência.
Outros demoram um tempo mais longo para se darem conta do que devem fazer. Alguns nunca chegam a descobrir que nasceram para realizar algo especial.
Esse algo especial pode ser se tornar pai, ou mãe, ter filhos, educá-los, transformando-os em homens de bem.
Quando, por exemplo, assistimos a um espetáculo musical e nos encantamos com a voz de uma cantora, já não nos ocorreu pensar em quem são seus pais? Como a educaram?
Terão percebido, desde cedo, o maravilhoso dom da filha e se esmeraram em lhe propiciar as melhores oportunidades para desenvolvê-lo?
E, concluímos: eles cumpriram sua missão. Aí está sua filha, emocionando corações, enchendo de sons o mundo, encantando plateias, com sua extraordinária voz.
Quando lemos trabalhos científicos ou filosóficos e nos admiramos com o saber ali contido, fruto de mentes de valor, pensamos em que essas criaturas vieram ao mundo para o tornarem melhor.
E estão cumprindo a sua missão, espalhando, com suas teses, suas teorias, seus escritos, suas conferências, as boas ideias, auxiliando a construir o homem renovado. Auxiliando-o a viver melhor.
Quando descobrimos um professor dedicado ao ensino, muito além do dever, pensamos: essa deve ser sua missão!
E como ele a está cumprindo, com honra!
Então, em certos dias, olhamos para nós mesmos, analisamos os anos vividos, os que nos faltam ainda a vencer e nos indagamos: Afinal, porque eu nasci?
Nada fiz ou faço de excepcional. Tenho um diploma, um emprego, sustento-me. Mas, por que estou aqui?
Nada faço que possa melhorar a vida de alguém. Não sou excepcional em nada. Talvez, até, não passe da média.
É nesses momentos que nos devemos recordar de um jovem apaixonado pela verdade que defendia.
Ele crescera, preparando-se para assumir um posto de destaque entre os seus. Seria um rabino. Em verdade, substituto do grande e respeitado Gamaliel.
Contudo, um dia, recebeu um chamado especial. Ele não saberia definir se a voz vinha de fora ou se soava dentro do seu coração.
Mas foi o suficiente para o jovem Saulo indagar: Senhor, que queres que eu faça?
E dali em diante, tornou-se a vontade do suave Pastor na Terra ao ponto de, em determinado momento de sua vida, assim se expressar:
Já não sou quem vive. É o Cristo que vive em mim.
À semelhança do jovem de Tarso, é bom meditemos, vez ou outra, nos indagando: Por que eu estou aqui? Que devo fazer?
E se permitir ouvir a resposta.
Logo identificaremos que temos algo muito importante a fazer: crescer, progredir, melhorarmo-nos.
E, realizando essa proeza, a cada dia, verificaremos que estaremos colaborando para a implantação mais breve do mundo renovado.
Um mundo de paz, de bênçãos, de trabalho, de harmonia.
Pensemos nisso.
Fonte:
Redação do Momento Espírita.
Em 31.01.2011

É preciso vive

"É preciso viver, não apenas existir". (Plutarco)

Tudo está certo.

Conta uma antiga lenda norueguesa que um homem cuidava com muito zelo de uma capela, num distante povoado.
Haakon era seu nome e via, todos os dias, muita gente adentrar a ermida e orar, com devoção, frente a uma cruz muito antiga.
Certo dia, Haakon, impulsionado por um sentimento de generosidade, ajoelhou-se diante da cruz e fez uma oferta ao Crucificado.
Senhor, desejo padecer por Vós. Deixai-me ocupar o Vosso lugar.
O Senhor da cruz abriu os lábios e falou:
Amigo, posso atender a tua rogativa, mediante uma condição.
Qual é, Senhor? Será uma condição muito difícil? Estou disposto a cumpri-la.
Então, lhe disse o Cristo:
Escuta-me. Aconteça o que acontecer, não importa o que vejas, terás que guardar sempre absoluto silêncio.
O homem, resoluto, respondeu:
Eu prometo, Senhor!
Fizeram a troca sem que ninguém viesse a perceber. O tempo passou e aquele que substituía o Crucificado conseguia cumprir o seu compromisso de sempre se manter calado.
Um dia, porém, um rico foi até a capela orar. Ao sair, esqueceu a sua bolsa sobre um dos bancos.
Haakon viu e se calou. Também não disse nada quando, umas duas horas depois, alguém que também viera orar, encontrou a bolsa e a levou para si.
Ainda ficou calado quando um rapaz veio pedir as graças dos céus antes de empreender uma longa viagem.
Contudo, o rico retornou em busca do que esquecera.
Como não encontrasse sua bolsa, pensou que o rapaz se teria apropriado dela. Voltou-se para ele e o interpelou, com raiva, exigindo que lhe devolvesse o que lhe pertencia.
Não peguei nenhuma bolsa! – Defendeu-se o jovem.
Mentiroso! – Gritou o homem rico. E arremeteu furioso contra ele, no intuito de agredi-lo.
Então, uma voz forte soou:
Para!
E a imagem falou, defendendo o jovem e censurando o rico pela falsa acusação.
Este saiu aniquilado do local. O jovem, porque tinha pressa para empreender a sua viagem, saiu logo em seguida.
Quando a ermida ficou vazia, Jesus dirigiu-Se a Haakon e lhe disse:
Desce da cruz. Não serves para ocupar o meu lugar. Não sabes guardar silêncio.
E, ante as justificativas do servidor, trocaram de lugar, concluindo o Cristo:
Tu não sabias que era conveniente para aquele homem perder a bolsa que trazia o preço de muita maldade.
Quanto ao rapaz, que iria receber alguns golpes, as suas feridas o teriam impedido de fazer a viagem que, para ele, foi fatal.
Faz uns minutos seu barco soçobrou e ele se afogou.
Tu não sabias, mas eu sabia. Por isso, eu sempre me calo.
*   *   *
Toda vez que acreditares que as tuas preces não foram ouvidas porque não foram atendidas, pensa que tudo está certo.
Logo mais ou um pouco depois descobrirás que Deus estava certo em Se manter silente.
Tenha certeza: nada te acontece que não seja o melhor para ti, naquele momento. Isso porque Deus nunca Se engana.
  
Fonte:
Redação do Momento Espírita, com base em lenda norueguesa.
Em 04.02.2011.

O Poder de uma meta...

Sucesso não é destino, sucesso não é acidente. Se observar as pessoas de sucesso, notará que elas começam com uma meta. Fique alerta. Ao se aventurar no atingimento de uma meta você sofrerá críticas e até rejeição, é preciso firmeza de propósito, caráter, personalidade. Se não quer receber críticas não diga nada, não faça nada, não seja nada.
       Uma meta é algo tão valioso que você não deve responsabilizar outras pessoas pelo não atingimento da mesma. Que infelicidade chegar aos seus 40 ou 50 anos, olhar para trás e dizer : "Queria ter realizado algo valoroso, mas meu chefe não deixou!" O atingimento de uma meta não aceita desculpas. Homens e mulheres são limitados, não por seu lugar de nascimento, nem pela cor da sua pele, mas pelo tamanho da sua meta. O que importa não é de onde você vem, mas para onde você vai.
       É preciso uma estratégia, um plano para se atingir um alvo ou uma meta. Uma boa dica é você descobrir alguém que já tenha feito o que você quer fazer. Convide-o para almoçar, peça ajuda, orientações. Na fase inicial, sucesso está ligado à dor. No meio do caminho é provável que bata um forte desânimo, é previsível. Não se iluda, haverá dias terríveis em sua vida, dias em que nada funciona. Você vai ficar ansioso, perderá o sono, vai suar frio.
       Não desista, isso faz parte de quem aspira a algo superior. Estou certo de que a persistência representa 98% do atingimento de uma meta. Meta exige disciplina. Disciplina pesa quilos. Arrependimento pesa toneladas. Mais do que disciplina o atingimento de uma meta exige renúncia. Existem pessoas que atingem a sua meta e param. Começam a se sentir confortáveis e depois relaxam, acomodam-se, refiro-me à famosa zona de conforto. "O desejo pára com a posse."
       É a hora da conversa interpessoal. A conversa consigo mesmo. Pare, sente-se, fique sozinho e pense na direção em que está indo, e se é para onde quer ir. A melhor maneira de se predizer o futuro é ter uma idéia clara do que está acontecendo com você agora. A coisa mais importante é considerar a coisa mais importante como sendo a coisa mais importante! O que é importante para você no próximo ano? Qual o seu projeto de vida?

Acredite: O mundo abre alas para um ser humano determinado!
Autor: Rogério Caldas

quinta-feira, 10 de março de 2011

Labirinto do mundo virtual

Labirinto do mundo virtual

A Internet já faz parte da vida da maioria das pessoas. Crianças, jovens, adultos e idosos aprenderam os benefícios do meio e não abrem mão de tê-los em suas vidas. A praticidade e variedade de serviços são sem dúvida um tanto quanto chamativos. Porém, junto com todas essas qualidades, veio o perigo, que pode estar dentro de casa, no outro lado do monitor.
Pedófilos e o estímulo ao comportamento violento são as principais ameaças a quem se descuida e deixa-se levar pelas armadilhas do mundo virtual. A internet está tão real que os criminosos virtuais pagam à mesma pena dos não virtuais. Algumas das coisas que mais acontecem são casos de estelionato, roubo de identidade , além dos casos de pedofilia e outros tantos mais.
A rede oferece vários recursos e oportunidades para aprender, mas também contém uma grande quantidade de informações que pode não ser nem útil nem confiável. Como qualquer um pode publicar comentários ou informações na Internet, o que encontramos na rede passa a não ser tão verdadeiro como imaginamos. Não existe a confiabilidade que podemos ter em um livro. Na internet, é tudo mais artificial, claro que com exceções. Eu mesmo posso postar na em uma página na internet que a história do Brasil é uma farsa, isso é particularmente verdadeiro para crianças que tendem a acreditar que “se está na internet, deve ser verdade”, então não temos a certeza do que estamos lendo na telinha, é mais confiável pesquisar em livros. Tanto que não se diz “eu vou pesquisar na internet” e sim “eu vou fazer uma busca na internet”.
Os recursos impressos sempre tiveram seus meios de proteção para eliminar erros, mentiras e informações pouco precisas. Já a internet, dependendo do site ou página não existe esse meio de proteção.
Por isso, é preciso estar sempre atento sobre o que está lendo na internet. Nunca consultar indicações médicas online, pois você não sabe se é verdade ou não. Prestar atenção nas atividades que seu filho (a) está desenvolvendo mediante a rede, pois qualquer falha dos pais ou da criança pode causar traumas e até tragédias. Nunca acreditar em uma rede a não ser que esta seja realmente a autêntica. Redes sociais são os piores locais para seu filho brincar, jamais deixar a disposição nome completo, endereço, telefone. Isso pode te prejudicar de todas as maneiras. Cuidado com golpes de financiadoras, até mesmo as de viagem. Nunca acreditar fielmente em pessoas que você não conhece de verdade.
Enfim duvide de tudo na internet, seja crítico e procure sempre a segurança, nunca acredite demais no que está lendo no computador. Todo cuidado é pouco no mundo virtual.

Artigo escrito por: Mariane Souza
Mariane Souza e Miriam Silvério
Publicado no Recanto das Letras em 10/03/2011
Código do texto: T2838963