terça-feira, 28 de dezembro de 2010

São coisas da vida, meu rapaz!

"Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las. Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!"
(Mario Quintana)

Algumas expressões que ouvimos, repetidamente, costumamos guardar na memória. Principalmente, aquelas que dizem respeito a certas experiências que passamos durante o processo vital.

São frases, que tanto nos momentos de alegria e confraternização, quanto nos momentos de tristeza e consternação, encontram-se presentes, "vivas", expressando o sentimento individual e coletivo.

As "coisas da vida" são acontecimentos que experenciamos, mas que não damos a devida importância por considerá-los previsíveis ou "imprevisíveis" como são as fatalidades que fazem parte de nossa existência...

O que atribuímos às "coisas da vida", representa um conformismo em relação ao que não conhecemos ou em relação ao que conhecemos como hábitos rotineiros que podem ser nossos ou de outras pessoas.

A expressão "são coisas da vida" conforta, acomoda a situação em si, induz a compreensão superficial da experiência, mas não explica nem estimula a uma compreensão mais profunda dos acontecimentos da vida.

Nos bastidores de muitas expressões usuais entre nós, percebemos o medo, o conformismo e a aceitação em forma de visão materialista da vida, isto é, a vida passa e nos contentamos com o trivial sem irmos atrás de respostas que alarguem os nossos horizontes além da ótica das limitações sensoriais.

Não desafiamos o "improvável", o misterioso, o enigma. Preferimos atribuir os acontecimentos ao óbvio, à fatalidade ou às "coisas da vida" que vêm e que passam sem conhecermos as suas causas nem os seus efeitos sobre nós.

Na cultura materialista, a percepção do "ver para crer" aguarda que fenômenos ou milagres aconteçam para podermos questionar a existência sob um novo ponto de vista. Caso contrário, permanecemos céticos a acontecimentos que nos sensibilizam, mas que preferimos atribuir de uma forma simplória às "coisas da vida".

Muitas de nossas crises, de origem psicológica ou espiritual, estão associadas ao medo do desconhecido. Bloqueio que nos mantêm ligados à percepção materialista da vida, o que impede a expansão consciencial no seu sentido transcendente.

Ora! A transcendência é uma característica inerente à natureza humana. Por que, então, a inconsciente anulação deste extraordinário instrumento de evolução, se podemos usá-lo em nosso benefício e em benefício de outras pessoas, de forma consciente?

A transcendência, de "portas abertas", convida-nos a acessar o lado obscuro de nossa inconsciência, a fim de que o medo do desconhecido seja, gradualmente, revelado à luz do conhecimento...

O terceiro milênio abre as portas da mente humana para que o "porão" do inconsciente seja arejado e purificado pela energia dos novos tempos de transformações. Nesse alvorecer iluminado, o medo do desconhecido de si mesmo deixa de ser um empecilho no processo evolutivo para tornar-se uma necessidade de adaptação ao novo mundo.

À medida que expandimos a mente, as "coisas da vida" passam à dimensão do que elas realmente representam no contexto vital em comunhão com o universo, porque tudo está conectado, ligado interdimensionalmente, e nada explica-se de uma forma isolada ou confusa.

A fecundação, o desenvolvimento do feto, o nascimento, o desenvolvimento da criança, a juventude, a maturidade, a velhice e a morte, assim como os acontecimentos imprevisíveis entre essas fases, aos quais denominamos "fatalidade", infortúnio, sorte ou azar, revelam-se naturalmente à luz do conhecimento.

Basta, para isso, desafiarmos o medo do desconhecido para não repetirmos a vida inteira a expressão "São coisas da vida, meu rapaz!" O que evidencia o quanto limitamos a nossa capacidade de expansão sem percebermos que além dessas "coisas" existe um universo de possibilidades a ser desbravado pelo conhecimento.

Psicoterapeuta Interdimensional.

www.flaviobastos.com

Semeando Rosas

Uma Rainha de Portugal, de nome Isabel, ficou conhecida por sua bondade e abnegada prática da caridade.
Ocorre que seu marido, o Rei D. Diniz não gostava das excursões da Rainha, pelas ruas da miséria.
Muito menos das distribuições que ela fazia entre os pobres. Não podia admitir que uma mulher nobre deixasse o trono das honras humanas para se misturar a uma multidão de doentes, famintos e mal vestidos.
A bondosa Rainha, no entanto, burlava a vigilância de soldados e damas de companhia e buscava a dor nos casebres imundos, levando de si mesma e de tudo o mais que pudesse carregar do palácio.
Não levava servas consigo, pois isto seria pedir a elas que desobedecessem às ordens reais.
Era humilhante, segundo o seu marido, o que ela fazia. Como uma Rainha, nascida para ser servida, realizava o trabalho de criados, carregando sacolas de alimentos, roupas e remédios?
Certo dia, ele mesmo a foi espreitar. Resolveu surpreendê-la na sua desobediência. Viu quando ela adentrou a despensa do palácio e encheu o avental de alimentos.
Quando ela se dirigia para os jardins do palácio, no intuito de alcançar a estrada poeirenta, nos calcanhares da fome, ele saiu apressadamente do seu esconderijo e perguntou:
Aonde vai, senhora?
Ela parou, assustada no primeiro momento. E, porque demorasse para responder, ele alterou a voz e com ar acusador, indagou:
O que leva no avental?
Levemente ruborizada, mas com a voz firme, ela finalmente respondeu:
São flores, meu senhor!
Quero ver! Disse o rei, quase enraivecido, por sentir que estava sendo enganado.
Ela baixou o avental que sustentava entre as mãos e deixou que o seu conteúdo caísse ao chão, num gesto lento e delicado.
Num fenômeno maravilhoso, rosas de diferentes tonalidades e intensamente perfumadas coloriram o chão.
Consta que o Rei nunca mais tentou impedir a rainha da prática da caridade.
*   *   *
Para quem padece as agruras da fome, sentindo o estômago reclamar do vazio que o consome; para quem ouve, sofrido, as indagações dos filhos por um pedaço de pão, umas colheres de arroz, a cota de alimento que lhes acalme as necessidades é semelhante a um frasco de medicação poderosa.
Para quem esteja atravessando a noite da angústia junto ao leito de um filho delirando em febres, as gotas do medicamento são a condensação da esperança do retorno à saúde.
Para quem sente as garras afiadas do inverno cortar-lhe as carnes, receber uma manta que o proteja do vento gélido é uma ventura.
Por isso, quem leva pães, agasalho e conforto é portador de flores perfumadas de vários matizes.
*   *   *
Há muitos que afirmam que dar coisas é alimentar a preguiça e fomentar acomodação.
Contudo, bocas famintas e corpos enfermos não podem prescindir do alimento correto e da medicação adequada.
Se desejarmos os seres ativos, envolvidos com o trabalho, preciso é que se lhes dê as condições mínimas. Não se pode ensinar a pescar alguém que sequer tem forças para segurar a vara de pesca.

Redação do Momento Espírita.
Em 27.12.2010.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

NÃO ENTREGUE A VIDA... LUTE


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NÃO ENTREGUE A VIDA... LUTE
 Como se comportar diante de uma doença ou após uma cirurgia

Você pertence àquele grupo de pessoas que uma vez adoecendo, ou após ter sofrido uma intervenção cirúrgica, procura deitar-se, chorar, reclamar, torturar-se, curtindo um mau humor e ficando dependente de médicos, enfermeiros/as, familiares e empregados???? Bem, isto é o que mais podemos ver acontecer com os seres humanos.
Não entregue a vida... Lute. Sim, é isto mesmo. A vida nos pertence por uma dádiva divina. Somos seu principal guardião e responsável em cuidar de cada momento da sua existência, e isto até o final de nossos dias.
Temos que cuidar de nossos momentos em qualquer situação sejam eles quando estivermos vivenciando as glórias da vitória, do prazer, da alegria e do amor, ou seja, eles quando trilharmos as dores, os sofrimentos, as amarguras, as cirurgias e as doenças.
Nos bons momentos tudo parece ficar muito fácil, considerando que a vida está leve, solta e com os ventos batendo na proa e os caminhos abertos para seguir em frente. Já nos piores momentos tudo se apresenta nebuloso com dificuldades para serem transpostas, barreiras invisíveis se apresentam, o mau humor tende a se fortalecer, a impaciência e a intolerância transformam em armas de defesa, e assim o ser humano utilizando mau seus próprios recursos, amargará por mais tempo, trazendo mais infortúnio para si mesmo, até que novos horizontes quebrem essa rotina.
Voltando ao nosso tema central, chamo a sua atenção para cuidar-se melhor em situações diante de doenças, cirurgias, dores, dificuldades para se locomover, dificuldades para banhar-se e até mesmo para alimentar-se.
Em primeiro lugar é importante elevar-se com a auto-estima, não permitir que o mau humor tome conta, evitando reclamar contra qualquer coisa, e em segundo lugar faça a sua parte, esforçando-se para caminhar com suas próprias pernas, banhando-se e alimentando-se sozinho, esforce-se em evitar a dependência, brinque e sorria, e com isso fará o tempo esgotar-se de forma mais rápida.
Pare e reflita. Tudo é passageiro. Assim sendo o que é melhor: fazer com que o “sofrimento” desapareça rapidamente e você volte à normalidade ou prolongar a sua dor, contaminando aqueles que estiverem ao seu lado oferecendo-lhe ajuda?
Por outro lado, algumas dicas para você se libertar mais cedo de uma cama: procure levantar e se possível caminhar sozinho ou com a ajuda de alguém ou de algum equipamento, saia do quarto e vá para outro ambiente, se puder entre em automóvel e de um passeio por mais bobo que seja, como por exemplo, tomar um sorvete na padaria da esquina, tente voltar a praticar suas habilidades de escrever, ler, visitar a internet, enviar alguns emails, abrir suas cartas, pagar suas contas dentro do mais breve tempo possível.
É fácil. Se ocupe e se preocupe com sua vida, não dando espaço para que nada e ninguém roubem seus momentos, pois eles são seus e é você quem decidirá o que fazer com eles.
Viva feliz e sorridente.
Gerson Ferrari

PREVENÇÕES NEGATIVAS


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"Não mentalizes sofrimentos suscetíveis de surgir amanhã, porque talvez jamais aconteçam..."
 
PREVENÇÕES NEGATIVAS
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Mantenhamos a idéia clara e positiva do bem para que a prevenção negativa não nos perturbe.
Não mentalizes sofrimentos suscetíveis de surgir amanhã, porque talvez jamais aconteçam.
Doença em casa ou em ti mesmo?Aflição não substituirá providência ou medicação que exigem serenidade para o êxito devido.
Provações de familiares e amigos?
Lamentação não fará o que a fortaleza de ânimo e a coragem poderão realizar em favor deles com a tua palavra iluminada de confiança e compreensão.
Parentes difíceis?
Queixas e reproches não tomarão o lugar da bondade e da aceitação com que se te fará possível auxiliá-los e melhorar-lhes a vida.
Amigos que se afastam?
Reprovação não trará nenhum de volta e, se realmente estão eles em tua estima, é justo reconhecer que necessitam muito mais de bênção, que de reprovação.
Acidentes reclamando socorro?
Desespero não se te fará útil, mas o espírito de iniciativa e de apoio fraternal conseguirá o concurso providencial de tua presença.
Boatos?
Usa o teu arquivo de silêncio.
Acusações contra alguém?
Eis chegado um grande momento para o exercício da caridade.
Em qualquer crise do cotidiano, recordemos que a Criação de Deus está iluminada pela eficiência, mas sem qualquer marca de pressa.
(Do livro "Calma", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

CRIANÇAS ÍNDIGO


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CRIANÇAS ÍNDIGO

A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espectaculares, que chegam para ajudar a Humanidade na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e das classes sociais. Estas crianças são como catalisadores da nova consciência e vêm desencadear as reacções necessárias para as transformações.
 
Estas crianças possuem uma estrutura cerebral diferente naquilo que toca ao uso das potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades actuais. Elas ajudar-nos-ão a destituir dois paradigmas da humanidade:
ô     elas ajudar-nos-ão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós frequentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos;
ô elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o próximo do que a nós mesmos. Como consequência, teremos a diminuição do egoísmo, da inveja, das exclusões, resultando numa maior solidariedade, partilha e cooperação entre todos os seres.
Talvez esteja a questionar-se: como é que estas crianças vão fazer tal transformação?
Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje se baseia na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" nata para perceber as verdadeiras intenções e, mais, não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz qualquer resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos.
A segunda entidade vulnerável à acção dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino tem um carácter impositivo sem muita interacção, sem tempo para escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo que este é o pior dos conflitos para eles, muitas vezes superior ao existente na Família, principalmente pela falta de vínculos afectivos e amorosos. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas vulgares de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo actual de ensino.
Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como: o mercado de trabalho, a cidadania, as relações interpessoais, as relações amorosas e até as instituições espirituais/religiosas, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito.
Infelizmente, a missão dos Índigo é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a frequência de energia do planeta não lhes era favorável. Depois da nova frequência e com um montante maior de crianças, elas começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós poderemos perceber claramente as modificações. 
Algumas "dicas" para reconhecer os Índigos 
* Têm alta sensibilidade
* Têm excessivo montante de energia
* Distraem-se facilmente
* Têm baixo poder de concentração
* Requerem emocionalmente estabilidade e segurança dos adultos
* Resistem à autoridade se não for democraticamente orientada
* Possuem maneiras preferenciais na aprendizagem particularmente na leitura e matemática
* Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes
* Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse
* São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados
* Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.

DOENÇAS FANTASMAS

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"Criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões, se tornam doentes imaginários, vitimizando a si próprias nos domínios das moléstias-fantasmas...."
 
DOENÇAS FANTASMAS
André Luiz
Francisco Cândido Xavier
Somos defrontados com frequência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.
A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.
Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.
Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando em demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam a maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.
Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgastes, cujas conseqüência ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptíveis para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.
Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem para trabalhar, sofrer e lutar.
Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.
Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa à benéfica advertência da Natureza.
Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo a saber se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma,para que venhamos a clarear a existência e o rumo.
Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.
Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconseqüentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunhos.
Nós que nos esmeramos no trabalho desobssessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por fatores lamentáveis de auto-obsessão.
(Do livro "Estude e Viva", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PROBLEMA DO PERDÃO

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"A Bondade Infinita do Criador nos afaga e desculpa sempre, entretanto,
nossa consciência jamais nos perdoa..."
 
PROBLEMA DO PERDÃO

Emmanuel

Francisco Cândido Xavier

A Divina Tolerância não constitui subversão da ordem no campo da justiça.

O perdão do Senhor é sempre transformação do mal no bem, com a renovação de nossas oportunidades de luta e resgate, no grande caminho da vida.

Vejamos a Terra, em sua função de escola de nossos espíritos endividados e reconheceremos a Bondade Celeste atuando, de mil modos diversos, cada dia, no serviço de reajuste.

Aqui, as feridas do corpo apagam o incêndio que ateávamos no passado, buscando a destruição do próximo.

Ali, enfermidades de diagnose obscura regeneram nossos velhos desequilíbrios do estômago ou do sexo.

Além, padecimentos morais inomináveis solucionam compromissos pesados, assumidos por nós mesmos, à frente dos nossos semelhantes.

Acolá, na guerra fria da trincheira doméstica, antigos adversários permanecem jungidos uns aos outros, nas férreas teias das circunstâncias que lhes constrangem as almas à experiência comum.

Enquanto houver dívida em nossa marcha, haverá reajustamento pela dor.

É que sendo Deus, Amor e Sabedoria, nossas ofensas não Lhe atingem a Magnificência e o Esplendor.

Nossas faltas atiradas à face do Todo-Compassivo são como borrifos de lama arrojados ao Sol.

Somos, porém, descendentes de Sua Luz, e, por isso mesmo, a Justiça nos rege.

A Bondade Infinita do Criador ou daqueles que O representam nos afaga e desculpa sempre, entretanto, nossa consciência jamais nos perdoa.

A Lei do Eterno Equilíbrio brilha em nós, indicando-nos o caminho da Ascensão quando nos achamos quites com os seus decretos de Bênçãos ou da reabilitação, se nos constituímos seus devedores.

Tenhamos, desta forma, cuidado em não tisnar a alvura de nossa vestimenta interior, ou então, empenhemos nossas melhores energias por refazer-lhe a brancura, porquanto, amanhã, a vida nos pedirá contas do tempo e dos recursos que nos foram emprestados, e, não nos ausentaremos do círculo escuro de nossas defecções morais, enquanto não formos perdoados por nosso tribunal íntimo, de vez que, como criaturas de Deus, desejamos senhorear a Sublime Herança que nos é reservada, não à conta de mendigos ou mercenários da Graça Divina, mas, na posição de Filhos Redimidos de Nosso Pai Celestial.
(Do livro "Refúgio", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras: